segunda-feira, 10 de junho de 2013

Experiência e visão de Jesus Cristo por Francisco de Assis!


A experiência (abordagem) que Francisco faz de Jesus Cristo é existencial e preponderantemente pratica. Quase desde o começo de sua busca de Deus como valor supremo e único de sua vida, o Santo de Assis encontra Jesus no rosto do leproso, no crucificado de São Damião, nas igrejas que ele visita cotidianamente e concentra sua existência no Evangelho (cf.RnB 1,1-6; RB 1,2; 12,5), compromisso que renova a sua decisão em sua última vontade. O rosto de Jesus que a princípio atrai mormente sua atenção é o de Jesus “sinótico”, que o convida a segui-lo em sua forma de vida de pobreza, abnegação e cruz.
Contudo, o trato assíduo com os textos litúrgicos e a leitura cotidiana e a meditação pessoal e comunitária da Palavra de Deus no curso dos anos levaram-no a fixar os olhos de forma cada vez mais intensa no Jesus “joânico”, concretamente sobre o Filho, a Palavra, o Revelador (cf. RmB 23,43-57; 2Fi 56-60; Ad 1; OP).
Por isso o santo de Assis expressa sua relação com Jesus Cristo, razão de seu viver, com uma notável riqueza de termos, de origem bíblica e litúrgica, que são normais e correntes na tradição e na vida da igreja de seu tempo. Ele se aproxima de Jesus na riqueza e complexidade de seu mistério, contemplando-o invocando-o e nomeando-o ao mesmo tempo a sua dimensão divina, “alta”, e em sua dimensão “baixa”, humana. Assim, Jesus Cristo é o verbo, o Filho do Pai, o Senhor e o Criador, o Unigênito do Pai, o Redentor, o Salvador divino; ao mesmo tempo, é também o verdadeiro homem de carne frágil, pobre, humilde, peregrino, hóspede, servo de Deus.
A referência de Francisco a Jesus Cristo, como se vê, abraça toda a sua realidade divina e humana, histórica e escatológica. Jesus Cristo é revivido em todos os seus mistérios, como escreve egregiamente Tomás de Celano (cf. 2 Cel 207). Contudo Francisco, por diversos motivos, mais principalmente por um carisma recebido do alto e por uma simples aproximação do dado evangélico, de fato se aproxima de Jesus Cristo e capta a sua realidade global na perspectiva do amor de Deus que se manifestou e doou, se mostra e se doa na modalidade da humildade, da pobreza, da minoridade e do serviço oblativo.
Nesta ótica de auto despojamento divino, apreende o significado do caminho inteiro percorrido e realizado por Jesus Cristo, Filho de Deus feito homem, desde sua descida do “alto” da divindade até o “baixo” da humildade de seu nascimento humano de seu esvaziamento total na paixão e morte de cruz e, finalmente, de sua presença cotidiana, escondida do mundo, na Eucaristia durante o tempo presente, modalidade de presença humilde e pobre que se transformará em manifestação e dom de amor na glória somente no final dos tempos (cf. Ad 1, 22; RnB 23,7).
Jesus Cristo mediador facilita a Francisco a passagem, o acesso a uma experiência peculiar que é a leitura do rosto de Deus e do homem. Porém Jesus como mediador pobre e humilde revela a Francisco a verdade do rosto humilde e pobre de Deus em seu revelar-se e doar-se com amor e sem reservas ao homem. Portanto a alma e a verdade da visão do homem que Francisco tem estão em sua original experiência de Jesus Cristo mediador e, em última instância, na experiência de Deus mesmo por meio do filho de Deus humanado.

Concluindo, o Santo de Assis vive o mistério e desenha a imagem de Jesus Cristo com grande riqueza de conteúdos. Para ele, Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Senhor, Filho de Deus altíssimo, ao mesmo tempo pobre, humilde, servo, crucificado, agora vivo na glória, mas presente entre os homens cada dia de forma humilde na palavra e no pedaço de pão eucarístico até o fim dos tempos. Cristo deve ser venerado e confessado como revelação do Pai ao homem, de seu amor puro e desnudado, sem condições nem falsidades, para que creiam que tal amor divino sem limites e por ele entregue e volte ao Pai com uma resposta de amor filial que não reserva nada para si, que abandona tudo e se entrega a ele sem reservas (cf. Ord 9-11).

Frei Aldevir Jandres

Assistente Espiritual - JUFRA-RS

Contagem Regressiva

Agora falta pouco!

Mês de junho. Mês de celebrações, não só a festa junina e o dia dos namorados, como também o mês em que é realizado o chá da JUFRA (30 de junho). Principalmente, começamos a contagem regressiva para a Jornada Mundial da Juventude, evento o qual será realizado nos dias 23 a 29 de julho, no Rio de Janeiro. A JMJ é um acontecimento muito esperado pelos jovens católicos de todo o mundo, e é celebrada a cada dois ou três anos. É momento de renovarmos nossa fé, nos unirmos pelo amor incondicional em comum que temos por Deus, cantarmos e celebrarmos, em dias que serão, sem dúvidas, inesquecíveis. Esse ano, a jornada estima a participação de mais de 6 milhões de “peregrinos” de todos os países. Neste evento, é claro que a JUFRA de Santa Maria não poderia ficar de fora, sendo representada pelos nossos amados jufristas Amanda Rocha, Amanda Flores, Arthur de Leon, Bruno Flores, João Teixeira, Marcela Denardin, Pedro Dornelles e Roberta Porto Alegre. Ao longo dos dias ocorrerão momentos de oração, catequeses, adorações, vigílias, palestras, partilhas e shows, além das amizades que serão feitas com pessoas de todas as culturas e povos e vivência de espiritualidade. Não podemos deixar de ressaltar a presença imprescindível do papa Francisco I, o que para nós jufristas, é muito emocionante por este ser um papa franciscano. A JMJ é realizada a anos com o objetivo de aproximar os jovens da igreja católica.

"... a esperança de um mundo melhor está numa juventude sadia, com valores, responsável e, acima de tudo, voltada para Deus e para o próximo." João Paulo II

Amanda Corrêa Rocha
Jufrista - Fraternidade Utopia

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Camisetas da jufra

Segue o modelo da nova camiseta da JUFRA de Santa Maria.

O valor vai dar entre 30 e 35 reais. Depende do numero de camisetas que iremos encomendar.
Para adquirir a sua acesse:
https://docs.google.com/forms/d/1DAoTzt_dFItzG-3RGUojcMCyZbud0sXDIS7yrdK8oXA/viewform

Paz e Bem!